Uma vez definido que o Rio Tietê seria o foco principal do projeto sob a forma de um musical, era a hora de convidar as pessoas certas para realizar o projeto.
Claro que na Capital do Boi Gordo, pouca coisa acontece ou se cria longe de uma churrasqueira, certo?
Marcado o churrasco na casa do Mauro Rico para o dia 06 de janeiro de 2006, Dia de Reis, apareceram o César Menezes, o Querô, a Carla Novaes, o Pepa, a Daiane, o Edmar Morais, a Tânia Antunes, o Alexandre Melinsky e o Marcos Melo.
Na ocasião, entre uma picanha e outra assada pelo anfitrião, a produtora Selma Rico explicou o projeto, seus entraves, dificuldades e a longa caminhada que viria.
Todos aderiram ao projeto, embora o texto não estivesse pronto, as músicas não estavam compostas e os recursos deveriam ainda ser objeto de uma grande batalha até a aprovação final do projeto no Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê.
Preparado pelos arquitetos Mauro Rico e Selma Rico, o projeto recebeu o nome de Projeto PREA - Práticas Regionais de Educação Ambiental do Baixo Tietê e seria apresentado ao Comitê do Baixo Tietê pela AEAN - Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Alta Noroeste, com sede em Araçatuba-SP.
O Projeto PREA previa a apresentação do musical nos 42 municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, principalmente em escolas da periferia para crianças de 7 a 12 anos.
A partir daí, o que se seguiu foi um verdadeiro pandemônio e o projeto se viu bombardeado por críticas descabidas feitas por algumas pessoas que, sem a menor sensibilidade artística, não compreendiam ou não queriam compreender, a importância da arte na educação ambiental.
Finalmente, após a aprovação pela Assembléia do Comitê do Baixo Tietê para atender somente 19 municípios, no dia 29 de junho de 2006, o projeto foi aprovado pelo FEHIDRO.
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